A Síndrome de Mórquio é uma doença genética rara, grave e incurável, que impede o crescimento da coluna quando a criança ainda tem 3, 6 ou 8 anos. A doença que não tem tratamento, ocorre, em média, em uma em cada 700 mil pessoas e afeta todo o esqueleto deteriorando a mobilidade.
A característica principal desta doença é que prejudica o crescimento de todo o esqueleto especialmente da coluna enquanto o resto do corpo e órgãos mantém o crescimento normal e por isso a doença se agrava comprimindo os órgãos, provocando dores e limitando muito dos movimentos.
SINAIS E SINTOMAS
Os sintomas da Síndrome de Mórquio , começam a se manifestar logo durante o primeiro ano de vida, evoluindo com o passar do tempo. Os sintomas podem se manifestar da seguinte ordem:
- Inicialmente a portador desta síndrome está constantemente doente;
- Durante o primeiro ano de vida ocorre uma perda de peso intensa e injustificada;
- Com o passar dos meses instala-se dificuldade e dor ao caminhar ou se mover;
- As articulações começam a enrijecer;
- Desenvolve-se um enfraquecimento gradativo dos pés e tornozelos;
- Ocorre uma deslocação da anca de forma a impedir o caminhar, fazendo o portador desta síndrome ficar bastante dependente da cadeira de rodas.
O diagnóstico da síndrome de mórquio é feito através de uma análise genética ao sangue para procurar e identificar o gene de Mórquio .
TRATAMENTO
O tratamento para estes pacientes é uma cirurgia óssea no tórax e coluna para permitir melhor mobilidade e respiração.
As pessoas com síndrome de Mórquio têm uma expectativa de vida muito limitada, mas o que mata nestes casos é a compressão dos órgãos como pulmão causando grave insuficiência respiratória. Os paciente com esta síndrome podem morrer aos três anos, mas podem viver mais de trinta.
CAUSA
Para uma criança desenvolver a doença é necessário que tanto o pai como a mãe tenham o gene da Síndrome de Mórquio , pois se apenas um dos progenitores possuírem o gene não determina a doença. Caso pai e mãe possuam o gene para a Síndrome de Mórquio existe 40% de probabilidade de terem um filho com a síndrome.
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