Espinha bífida

Espinha bífida (do latim spina bifida, espinha bifurcada) é uma malformação congênita relativamente comum caracterizada por um fechamento incompleto do tubo neural (tecido embrionário que dá origem a coluna vertebral).

CLASSIFICAÇÃO

Em cerca de 15% dos casos é interna (espinha bífida oculta), causando poucos problemas e podendo demorar para ser diagnosticada. Quando exposta é denominada também como meningocele. Na versão, mais grave, mielomeningocele costuma ver associada com diversas outras má-formações do tubo neural e causa diversas incapacidades permanentes mesmo com cirurgia. 

COMORBIDADES

A espinha bífida geralmente vem acompanhada de outros problemas como:
  • Risco elevado de hidrocefalia;
  • Paralisia flácida;
  • Diminuição da força muscular;
  • Diminuição ou nenhum reflexos em alguns tendões;
  • Incontinência dos esfíncteres de reto e bexiga;
  • Malformações de origem paralítica e congênita.
  • Diminuição ou nenhuma sensibilidade a estímulos externos e próprios abaixo do nível da lesão medular;
  • A hidrocefalia frequentemente pode ser prevenida com uma cirurgia para garantir a drenagem adequada de líquido cefalorraquidiano.

EPIDEMIOLOGIA

A prevalência é de um nascimento para cada 800 no Brasil em 2007 . Em um terço dos casos, a causa pode estar associada a fatores genéticos; em metade dos casos, desconhece-se a causa. O primeiro procedimento do tratamento da espinha bífida é o fechamento da medula, feito geralmente em até 48 horas após o parto do paciente. Uma equipe multidisciplinar geralmente deve acompanhar o tratamento de outros problemas que acompanham a espinha bífida.

TRATAMENTO

Uma dieta rica em ácido fólico antes da gravidez e nos primeiros três meses podem prevenir espina bífida, segundo um estudo com gestações posteriores de mães que tiveram um filho com espina bífida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário