Caracteriza-se pela presença de úlceras genitais.
Trata-se de afecção endêmica em áreas subdesenvolvidas como Índia, Sudeste Asiático, África do Sul, Caribe, Brasil e Papua Nova-Guiné.
HISTÓRICO
A primeira descrição da doença data de 1882 em Madra, Índia. Em 1905, o médico irlandês Charles Donovan descreveu a presença de microorganismos intracelulares no material de úlceras, sendo a doença denominada donovanose em homenagem a ele.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
A maioria das pessoas infectadas desenvolve a doença em até 6 semanas após a exposição. No entanto, o período de incubação pode variar de 6 a 12 meses.
Após a inoculação, desenvolvem-se um ou mais nódulos subcutâneos, que aumentam de tamanho e necrosam, levando a úlceras caracteristicamente indolores, de base limpa e bordas bem demarcadas.
Cerca de 6% das lesões são extragenitais.
DIAGNÓSTICO
A K. granulomatis é de difícil isolamento em meios de cultura. Dessa forma, firma-se o diagnóstico através obtenção de material da úlcera e visualização dos corpúsculos de Donovan, que correspondem às bactérias no interior dos macrófagos.
Deve-se fazer o diagnóstico diferencial com outras causas de úlceras genitais.
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